quinta-feira, 18 de março de 2010

Nightlife -> Em o segredo do Diario.



Em um povoado perto da cidade Italiana, tem ocorrido vários assassinatos sem explicação. Todos os dias, na mesma hora, uma mulher desaparecia e no dia seguinte pela manha, reaparecia na praça central mortal, com marcas pelo corpo, como que se tivesse tentado lutar para não morrer. Como antigamente, naquele povoado, os antigos diziam que homens noturnos visitavam a vila para exigir suas mulheres, as mais belas, como oferenda para que não queimassem a vila. Então, atribuíam a esta lenda, os assassinatos freqüentes, mas o que ninguém consegue entender é por que eles voltaram a atacar depois de 250 anos.

O líder da vila, Ferruccio Adamo, cansado de perder inúmeras mulheres, inclusive sua esposa, que foi encontrada morta e completamente irreconhecível a uma semana atrás. Então resolveu contratar um especialista em lendas para tentar encontrar quem estava por trás dos ataques. Alguns dias depois de ligar para os serviços L.e.M (Leggende e Mistero), a senhorita Lea Miazzi chega a vila. É recebi com muito interesse e receio pelos moradores por ser muito bela e acabam tendo medo de que a Sra. Miazzi seja morta.


O Sr. Adamo, recebe a senhorita Lea com um certo interesse no olhar e faz questão de que fique hospedada em sua casa para lhe contar com mais detalhes os acontecimentos.

- Deixe-me apresentar....- Mas antes que a deixasse terminar a frase, é interrompida por Ferrucci, que ao sorrir, consente com a cabeça.

- Sei quem você é, por fazer, acompanhe-me até em casa, é onde ficara hospedada.
Sem entender, mas apenas concordava. Pensava conhecer aquela voz por que era com aquela voz que havia falado pelo telefone antes de ser contratada. Andaram alguns minutos sobre a neve que caia intensamente sobre a vila até chegarem na casa de Adamo. Não demorou muito para o dono abrir a porta e saírem da tempestade, tirando os casacos e os colocando no cabide.

Olhando a casa com atenção, procurava não deixar escapar de seus olhos cada detalhe, por mínimo que fosse, era considerado importante para a solução do mistério. Tentava, claro, disfarçar o interesse pelo local e pede para que Ferrucci mostre a casa, inclusive, onde dormiria. Andando pela casa, continuava a olhar seus mínimos detalhes, e ao chegar em seu quarto, olhando para cima,viu um lindo retrato de uma mulher muito pálida , de longos cabelos negros e olhos castanho avermelhado e no qual estava vidrado em um outro quadro, no final do corredor que era a mesma mulher, na mesma posição porem com o olhar em outra direção.

- Sua esposa?...

- Sim...mas morreu já faz algumas semanas...- Abrindo a porta onde Lea ficaria, a deixando entrar. – A deixarei sozinha, pode andar pela casa se quiser, a cozinha é no fim do corredor a direita. – Fechando a porta e se retirando para seu quarto. Olhava ao redor, colocava sua mala em cima da cama e olhava ao redor. Não sabia o que faria, então decide abrir sua mala, pegar seu pijama e seu notebook. Coloca o computador em cima da mesa, pega seu pijama e vai para o banheiro tomar banho.

Deixava a água cair por seu corpo, estava pensativa, não tirava da cabeça o quadro da Sra. Adamo, seu olhar em direção ao outro lado, e o outro quadro com o olhar direcionado a outro lugar. Terminando seu banho, se secava e logo colocava o pijama. Ainda muito pensativa, vai volta para o quarto , se senta na cadeira e liga o Notebook. Lea abre uma pagina na internet e digita no Google a palavra Nightlife que significa Noturnos,e não demorou muito para achar uma pagina que continha os acontecimentos recentes e de 250 anos atrás, o que a deixou ainda mais curiosa. Havia ficado até as 2horas da manha, procurando descobrir no Google alguma informação adicional, em vão, então desligou tudo e foi para sua cama, dormir.
No dia seguinte, Lea acorda um tanto assustada com a gritaria que se ouvia fora da casa. Se levanta e se aproxima da janela, onde via do alto uma multidão que estava em volta de duas mulheres, uma no chão e a outra a abraçando. Nisso, ela pega seu roupão e sai correndo em direção a braça e ao se aproximar da multidão, tenta chegar perto das duas mulheres.

- Licença, Licença.... deixem-me passar....- Conseguindo passar, Lea pede para que deixem analisar o corpo da vitima, viu que estava roxa e com marcas em volta do pescoço, de dedos. Então deu seu veredito.- Ela foi estrangulada, pode-se ver isso em volta do pescoço, ela provavelmente tentou lutar antes de morrer, e possivelmente teve seu sangue retirado em grande quantidade,seus pulsos estão cortados...e ela está bem pálida, com olheiras profundas. Bom, aconselho que na sepultura dessa jovem, escavem uma cruz possivelmente pegando a reta vertical da cabeça aos pés e na horizontal pegando de ombro a ombro. Agora tenho de ir, Com Licença. – Saindo do meio da multidão, Lea se dirige para a casa, estava de pijama e não poderia ficar na rua com aquela roupa. Quando chegou, ao passar pelo quadro que ficava em frente ao corredor, não deixou de reparar para onde “ela” olhava, e percebeu que olhava para uma rachadura na parede, que cortava a sala inteira e terminava em um tijolo que parecia estar solto.

Estava certamente muito curiosa com relação a aquele detalhe e estava determinada a descobrir. Pediu a Ferrucci, se podia usar a biblioteca da casa e certamente ele permitiu. Lea logo foi para seu quarto, se trocou, pegou seu notebook e foi para o local. Quando entrou na sala, reparou que tinha varias estantes com livros com aparência bem antiga, e no final do corredor, estava lá o mesmo quadro com a mesma mulher, só que com uma posição diferente. Estava escrevendo em um livro que mais parecia um diário, parecia atenta, Lea começa a caminhar em direção ao quadro calmamente e quando se aproximou bem, pode ler que era um diário. Nisso pensou que a maioria do mistério poderia estar contido naquele livro. Pousou em uma mesa central seu notebook, e logo começou a olhar estante por estante em busca do diário. Mas apenas achava livros sobre vampiros, lobisomens, romances e livros muito antigos sobre a historia da família do Sr. Adamo. Continuou procurando até que achou um livro grande, com capa bem rústica e velha, mas estava lacrado. Como Lea era uma investigadora, levou o livro até a mesa e pegou um grampo de cabelo e uma faquinha pequena que carregava em seu estojo. Colocou delicadamente a faquinha dentro da entrada da chave e logo encaixou o grampo, e com um solavanco com o pulso fez com que o lacre abrisse.

Lea olhava o livro com muito interesse, então resolveu o abrir e ler. Lendo o livro com muito cuidado, começou a reparar que contava a historia dos Noturnos, dos homens que atacavam a vila. Embora as primeiras paginas não contassem muito sobre a historia, resolveu ler e ler cada vez mais em busca de novas pistas. A cada pagina que lia, ficava ainda mais surpresa, pois logo suspeitou que a família de Ferrucci Adamo poderia ter surgido com o envolvimento da mãe da bisa avó que era mãe da avó de Ferrucci com um dos Noturnos, que havia se apaixonado por ela e permanecido na vila.

O que mais a assustava, era pensar que poderia estar cada vez mais próxima do assassino, e quando ela diz próxima, seria morando na mesma casa que ele. Tentava afastar esses pensamentos, mas a cada pagina que continuava lendo, passava a ter certeza do que achava. Quando terminou de ler, reparou que o livro continha um fundo falso e ao retirar o fundo, notou que lá estava o tão procurado diário da Sra. Adamo. Não conseguia acreditar que após horas de leitura havia o achado. Como já era tarde da noite e estava quase amanhecendo, resolveu colocar o diário dentro de seu notebook e guardar o livro, fazendo isso, ela se levanta e caminha em direção a porta da biblioteca. Quando saiu, andou um pouco até chegar próximo de seu quarto até que foi surpreendida por Ferrucci. Lea quase derruba seu notebook no chão quando Sr. Adamo pede desculpas.

- Desculpe-me se a assustei, estava indo ao trabalho. – Lea estava pálida de medo, estava muito assustada quando ouviu tais palavras.

- as 5:00 da manha? – Pergunta com voz tremula.

- Sim, a prefeitura abre daqui a pouco. Bom, bom dia. – Ferrucci abre passagem para Lea que corre em direção ao quarto. Abriu e fechou a porta com violência, colocou o aparelho na mala e logo se trocou para dormir, decidindo ler o diário pela manha, quando acordasse. Dormiu mal a noite, estava muito preocupada de talvez estar morando na casa do assassino, ou pior, acabar virando a próxima vitima. Ao acordar pela manha, Lea se levantou, colocou seu roupão e foi a cozinha tomar café, Sr. Adamo não havia retornado ainda. Quando voltou para o quarto, pegou o diário e se sentou na cadeira e colocou o mesmo sobre a mesa, ao abri-lo para ler, ficou espantada pois algumas frases estavam escritas em outra língua. A primeira frase dizia “مرده را در شب ، به دنبال چیزی است که نمی داند آنچه در آن است. ”. Não conseguia entender muito o que dizia, não falava minha persa então pegou seu dicionário na bolsa e traduziu, dizia “No calada da noite, procuro por algo que não sei o que é.” E o resto do parágrafo continuava em italiano. Lea não conseguia entender o sentido daquela frase, então continuou a ler.

Não conseguia entender os desabafos que a Sra. Adamo, parecia que a pobre senhora tinha medo de seu marido. Lea entrou em uma leitura profunda, estava curiosa e acaba descobrindo que não é a primeira esposa de Ferruccio. Ao decorrer da leitura acaba descobrindo que Sr. Adamo era descendente direto dos Noturnos. E os assassinatos começaram um mês depois de sua posse a prefeitura. Logo no inicio de outras dez paginas aparece outra frase em língua persa “من واقعا در امروز باور دارند ، این من رنج می برند ”. Não conhecia o significado de algumas palavras, apenas havia conseguido traduzir “ acredito, no hoje, que sofro”, estava intrigada e curiosa, então pegou seu dicionário e começou a procurar as palavras que faltava e logo completou a frase “ acredito realmente no hoje, pelo presente que sofro.” Não conseguia entender o que a Sra. Adamo queria dizer com a frase, porem suspeitava que a senhora havia sido forçada a casar-se com ele.

Embora quisesse continuar a ler, seus olhos não permitiam, estava muito cansada, havia tido um dia exaustivo e precisava dormir. Colocou o diário dentro do notebook e foi para a cama, quando se deitou continuou pensando sobre o que tinha lido mas acabou caindo no sono. Quando estava amanhecendo, ouviu um barulho na cozinha e se levantou assustada e foi ver o que era, mas quando chegou, se deparou com Ferruccio segurando uma faca afiada fincando no peito de uma mulher. Lea estava horrorizada, correu para seu quarto, mas ele havia escutado seus passos apressados, jogou a vitima no chãos e saiu atrás da moça meio cambaleando.

Quando chegou ao quarto, pegou o diário e foliou rapidamente as paginas até chegar na ultima onde dizia claramente e com manchas de sangue. “ Feliz daquela que se manter longe desse paraíso”. Estava com medo, soava frio, sentia a morte chegar quando ele quebra a porta em um chute. Se encontrava no chão, encolhida e quase chorando.

- Por que está fazendo isso comigo?- Lagrimas escorriam de seus olhos.

- Você foi longe de mais garota, considere-se feliz de ter vivido tanto tempo. – Ele pega Lea pelos capelos e a coloca de pé.

- ai me solta....- Gritava de dor na cabeça ao ser colocada de pé. – Se me matar, será preso. Será a primeira pessoa a desconfiar.

- Pouco me importa, acabarei com você, lentamente. – Nisso ele passa a lamina afiada no pescoço de Lea mas apenas para sangrar um pouco, enquanto ela implorava pela vida.

- Por favor, juro que sumirei da cidade...- Se faz uns minutos de silencio e ele consente.

– Partira logo pela amanha, irei comprar suas passagens. – Ela se levanta e pega uma toalha para limpar o sangue, logo coloca um curativo e começa a arrumar as malas e enfia o diário na bolsa também sem perceber. Mal consegue dormir até que o dia chegue, estava preocupada, aflita e com medo. Quando finalmente amanhece Ferruccio arromba a porta do quarto e a pega para levá-la ao aeroporto. No caminho não trocam uma palavra, muito menos um olhar e ao chegar nem mesmo se despedem, entra correndo no avião e caminha para a Europa. Até chegar em sua casa algumas horas de vôo então procurou em sua bolsa em busca de um livro e acabou achando o diário de Violet Adamo, embora ainda não soubesse os motivos pelo qual ele matava as mulheres inclusive sua esposa, Lea teve a idéia de publicar o livro e colocar Ferruccio de vez na cadeia.

Dias se passaram e ela continuava a trabalhar na historia do livro que colocaria um grande assassino em serie na cadeia. Após algum tempo na vila continuava os assassinatos e ninguém sabia quem matava e nem por que motivo Lea sumira da cidade sem mesmo dizer por que. Logo três meses de trabalho duro e dedicado ao livro, finalmente ele foi publicado, a principio ninguém sabia que historia o livro contava até que chegasse ao ultimo capitulo e descobrissem que aquilo tudo eram fatos reais. Alguns dias depois o famoso livro chega a Itália e logo vira um super sucesso entre as pessoas que o liam, mas os policiais foram atrás do suspeito para prende-lo . Na vila, ninguém acreditava que o próprio prefeito era quem estava por trás de todos os assassinatos, inclusive o de sua esposa que estava grávida. Em julgamento, apenas disse que matava por puro prazer em ver as vitimas implorando para que nada as acontecesse, disse que matou a própria mulher por que ela descobriu sobre o passado de sua família e ameaçou deixá-lo, só que quando a matou, nunca imaginou que ela estava grávida.

As pessoas que conheciam a família não conseguiam acreditar que ele havia realmente sido capaz de matar todas aquelas mulheres e seis meses após sua prisão, foi condenado a pena de morte por assassinar em media 30 mulheres .
A policia fez uma investigação nos sobrenomes que batiam com os assassinos chamados Noturnos desde 250 anos atrás para ver se alguma dessas famílias já havia cometido algo relacionado ao ocorrido e felizmente, a família Adamo terminou com a morte de Ferruccio que foi enforcado e queimado.

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